O Ford Maverick em minha vida! – Parte I

4cc_74COMO TUDO COMEÇOU?

Bom, eu era criança, lá pelos meus 09 anos e no bairro que eu morava, a caminho da escola, tinha uma armazém e o dono tinha um maverick azul regata, que na epoca a gente chamava de azul geladeira (consul antiga).

E todo dia eu passava ali e ficava olhando aquele carro com cara de mal. Achava as linhas bonitas e principalmente a frente dele. Isso foi o que me fez gostar do maverick mesmo.

E um dia, lembro como se fosse hoje, fui passar a mão no carro e o véio, Sr. Pedro Recife (dono do carro), nunca esqueci esse nome, me xingou todo:

– Ohhh seu magrelo, lumbriguento, empestiado! Tira a mão do carro! Vai arranhá o carro miserávi!

Eu passava lá e ficava olhando aquele maverick!

A partir dai, eu jurei que quando eu crescesse iria comprar um maverick.

E o meu sonho foi realizado em 1996, quando adquiri o “Vinho Estragado” apelidado carinhosamente pela a quantidade de vezes que ele pifava. Era um Super 4cc 1975.

O que esse carro me fez raiva vocês nem tem imaginação.

Me lembro de 03 histórias com esse maldito carro!

1ª História: PAGODE I – O Vexame!

No meu meu bairro tinha um pagode toda segunda a noite.

Pois bem e lá vai eu com o Vinho Estragado todo cheio de vida e na expectativa de arrastar as primeiras franguinhas no carro!

Esse pagode era lotado de piranhinha, cocotinhas e franguinhas de todo o jeito.

Pensei comigo! Tô de carro vai ser fácil! Encostei lá e pedi uma cerveja e uma cachacinha pra limpar a goela!

Não demorou muito, achei uma franguinha irmã do Zezé Carroceiro, safada que só ela.  E foi fácil. Só usei meia dúzia de mentiras na base do gogó na esperança de arrastar a franga e levar pro abate!

Tudo caminhando bem e deixei o carro na porta do pagode do Pereira. Com a biscatinha no papo, joguei a safada no carro e quando vou sair, quem disse que pegou! Bati nada chave e para minha surpresa descubro que a gasolina tinha acabado na porta do pagode!

A cocotinha, claro, despistou desceu do carro e voltou pra dentro do pagode e eu tive que ir em casa, pegar uma bicicleta, levar o litro de grapete pra buscar gasolina um bairro depois.

Tive que esperar o pagode acabar pra colocar a gasolina no carro, fiquei todo fedendo de gasolina, bebi um gole daquela merda e franguinha que é bom nada!

2ª História: PAGODE II – Lingua de Fogo!

Depois do primeiro vexame, volta eu no pagode, desta vez com uns 10 real no tanque e pra não correr risco deixei o carro na rua lateral.

E se carro desse alguma Ziq-Zira eu ia poder mexer escondido.

Novamente aquela cambriachada toda sem vergonha no pagode, facil, facil e pensei comigo. Hoje não escapa!

Colei na Vânia Narizuda, irmã do Erasmo Narigão, sem vergonha que só ela…. Ela tinha um rabo que não era desse mundo!

Tudo, caminhando bem, gogó afiado, franga devidamente alcoolizada e fiz o arraste da fêmea pro abate.

Lembro como se fosse hoje, sainha curtinha, mostrando beirada de grelo e saí com o carro todo rizonho igual burro que foi promovido de carroça pra charrete!

Passei em frente ao pagode, acelerando, com o bracinho magrinho de lado de fora e quando viro a esquina a tragédia acontece.

Só escutei um tiro, deu estalo no carro e só olho no retrovisor e vejo aquela lingua de fogo saindo na traseira.

A desgraça da descarga arrebentou e saiu arrastando no asfalto justamente no maldito pagode!

A cocota mais que depressa, desceu do carro e perna pra quem te quer!

Tive que ir embora com aquela praga arrastando pro asfalto afora até chegar em casa, xingando igual condenado e novamente nada de xoxota!

3ª História: Cagando no Motel!

Passado um tempo depois, estava eu no buteco do falecido Tião Barroso, jogando sinuca, comendo uns torresmo e mandando cerveja e pinga pra dentro.

De repente, vejo passando na porta do buteco a Vanessa peituda…. Não pensei duas vezes.

Essa Vanessa tinha um casal de big seios maravilhosos. Eu era doido pra pegar ela só por causa daqueles peitos!

Chamei ela pra tomar uma comigo, na verdade, fiz ele tomar um cú de burro, soquei torresmo e cerveja no rabo dela.

E foi exatamente esse o meu erro!

Do buteco, fomos direto pro motel a bordo do Vinho Estragado!

Chegando lá, com menos de 5min, a excomungada disse que tava meio passando mal devido a mistura de torresmo gordurento, cerveja e cú de burro (pinga com limão e sal).

Essa Vanessa era meio loira (cabelo tingido) e tava amarela e tremendo igual trator Caterpillar.

**** Dica: Não existe loira do cú preto! Se você pegar uma loira e cú dela for preto com certeza é loira falsa!

E eu ainda insisti com ela e pelos menos dei uma mamada naqueles peitos gigantes dela.

E quando ela desceu na garagem e entrou dentro do carro vi que ela amarelou e senti que ela deu uma micro cagada na roupa porque o azeda da maré de bosta subiu no ar imediatamente!

Lógico que eu não ia pagar uma diária só pra desgraçada terminar de cagar!

Vim embora, sentindo aquela maré azeda e chegando no bairro Esperança despachei a biscate!

Pelos menos ela veio do motel até no Esperança segurando o “batom no beiço”.

Resumindo!

Foram muitas outras histórias envolvendo esse carro!

O pivô que quebrou na cachoeira com as putas. As putas me deixaram lá sozinho

O vendedor de quiabo que eu atropelei de leve. Joguei ele no chão e relou todo!

O dia que quase arranquei o cotovelo do crente na porta igreja.

O dia que uma franguinha abriu a porta sem ver e derrubou o cara da CG. E tive que pagar o conserto.

O dia que deixei uma vagabundinha digir o carro no campo e ele bateu na trave dando ré e amassou o parachoque.

Foram muitas aventuras e quase sempre terminando com azar no final!!!

 

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